terça-feira, 3 de junho de 2008

O agente etiológico mais comum da erisipela é o
Streptococcus beta-hemolítico do grupo A (raramente dos
grupos C ou G, e, em recém-nascidos, do grupo B),2 podendo
ocorrer infecção pelo Staphilococcus aureus.
Ocorre em qualquer faixa etária, e o pico se dá entre
60 e 80 anos Os locais mais acometidos são os membros
inferiores, seguidos da face e membros superiores. É mais
freqüente em pacientes do sexo feminino, sendo observada
na maioria dos casos uma porta de entrada bem definida,
como úlceras, traumas, micoses superficiais, picadas de
inseto e feridas maltratadas.
O diagnóstico é essencialmente clínico, uma vez que
o isolamento do agente raramente é conseguido, provavelmente
por sua presença escassa ou devido a suas complexas
exigências dos meios de cultura.
Na maioria dos casos existe indicação do uso de
penicilina para tratamento da erisipela, mas, quando o
paciente apresenta reação alérgica a esse tipo de medicamento,
pode-se utilizar a eritromicina.
As complicações mais freqüentes são erisipela bolhosa
necrotizante, abscesso, tromboflebite superficial e profunda.
O aumento da procura do Serviço de Emergência de
hospitais e pronto-socorros por parte de pacientes1,3 com erisipela
motivou a realização deste trabalho sobre o assunto, com o
objetivo de orientar os profissionais que trabalham nesses locais
a realizar o diagnóstico e tratar adequadamente esses pacientes

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